Casa Cheia Restaurante at Avenida Augusto de Lima 744, 30190-922 Belo Horizonte, Brazil

Description

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO A história do Casa Cheia começa no ano de 1948, quando Dona Maria de Nazareth, filha de italianos, começou a trabalhar com seu esposo José Francisco, comerciante de bananas. Em meados de 1958 passaram a vender, também, queijos e doces. Tempos depois, a loja de doces de Dona Maria e Sr. José Lino, como era conhecido, mudou-se então para um local de difícil acesso, devido à reforma no Mercado Central, onde as atividades ficaram muito prejudicadas. A seguir, houve a troca de localização da loja, agora mais bem posicionada e onde hoje funciona o Casa Cheia. Após alguns anos, um fornecedor de queijo, Sr. José Rua, muito amigo de Dona Maria, sugeriu a montagem de um restaurante. E até os dias de hoje, D. Maria relembrava aquelas palavras ditas pelo amigo: “Oh, Dona Maria, a senhora é uma mulher trabalhadeira, compra um fogão e duas panelas e comece a fazer almoço para esse povo do Mercado, que sua vida vai mudar. Tenho certeza disso!”. Como não tinham dinheiro necessário para iniciar o negócio, optaram por alugar uma nova loja, onde foi montado um restaurante. Findo o contrato de aluguel, D. Maria, em sociedade com o amigo Gildásio, que possuía experiência do ramo, assumiu o restaurante. Depois de um período de funcionamento, desfizeram a sociedade e D. Maria passou a ser a única proprietária. Neste momento surgiu o nome “Casa Cheia”. D. Maria não se esquecia também de uma pessoa que a ajudou muito, o Sr. Tiquinho, assim conhecido, motorista de taxi que todos os dias buscava D. Maria em sua casa às 4h da manhã e a deixava no restaurante. Ele não cobrava a corrida e, em troca deste favor, ele almoçava no restaurante diariamente, e era D. Maria quem fazia seu prato. Ele chegava e falava: “Dona Maria, me dá uma cervejinha e dois copos (um para ele e outro para ela), coloca minha comida, mas eu só quero um “tiquinho”, pois vou dirigir mais daqui a pouco”. Daí a razão do apelido. Após 10 anos, trabalhando praticamente sozinha e em decorrência de problema de saúde na família, D. Maria pensou em vender o restaurante. Foi então que um dos filhos, com a ajuda das irmãs, assumiu a direção do restaurante. Uma curiosidade, é a existência, há mais de 25 anos, da famosa Mesa 1, que é reservada todos os sábados, domingos e feriados à uma confraria de amigos da casa. Esta mesa tem várias particularidades, entre elas, as esposas não podem participar, é proibido pedir dinheiro emprestado, falar sobre serviço, família, etc... O encontro se resume, literalmente, em jogar conversa fora. Claro, acompanhado de uma “bela loira geladíssima”. Cerca de 60% dos clientes são frequentadores assíduos. As mesas existentes são compartilhadas entre todos (não se vaga a mesa e sim o lugar), que muitas vezes passam a se conhecer naquele momento. Existem pessoas que não conseguem almoçar caladas e já foi presenciado o surgimento de grandes negócios e amizades entre eles. D. Maria, hoje falecida, ainda vive no corações todos que a conheceram e a logomarca do Casa Cheia a eterniza com sua face estilizada. Quando ainda viva, D. Maria aceitou esta homenagem com muito carinho, afinal, ela sempre será a estrela do lugar.

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Belo Horizonte

Casa Cheia Restaurante

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Restaurant & Cafe category, Belo Horizonte